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Imprensa

Google Play: falsos apps baixados mais de 8 milhões de vezes

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Google Play

Uma nova família de adware no Google Play foi identificada pela Trend Micro, segundo matéria publicada na  TI Inside, veículo especializado em inovações sobre tecnologia. Chamada de AndroidOS_Hidenad.HRXH, os falsos apps se disfarçavam de aplicativos de fotos e jogos. Além dos típicos métodos de adware, que consistem na exibição de anúncios difíceis ou impossíveis de se fechar, essa ameaça utiliza técnicas únicas para evitar sua detecção a partir de gatilhos baseados no tempo e no comportamento do usuário.

No total, os 85 aplicativos maliciosos da Google Play foram baixados mais de oito milhões de vezes. Eles se passavam por apps de jogos e fotografia e usavam técnicas avançadas de evasão. Após o download, a ameaça esperava mais de 30 minutos para agir e então escondia o ícone do aplicativo, e impedindo que o app fosse desinstalado ao ter seu ícone arrastado para a seção “desinstalar” da tela.

Embora os aplicativos tenham as funcionalidades reais das aplicações de que se disfarçam, os anúncios são mostrados em toda a tela, forçando os usuários a visualizar toda a duração do anúncio antes de conseguir fechá-lo ou voltar ao próprio app. Além disso, a frequência com que eles são exibidos pode ser configurada remotamente pelo fraudador, o que poderia aumentar o incômodo dos usuários.

Após a identificação da ameaça, a Trend Micro alertou o Google, que já removeu os aplicativos. Veja a matéria da TI Inside

O blog “Sou Legal” foi criado para informar e discutir os riscos e impactos do acesso ilegal aos canais de TV por assinatura.

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Fonte e imagem: Teletime

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Antipirataria

BadBox 2.0: mais de 370 mil TV boxes foram infectadas no Brasil e usadas em fraudes, diz relatório

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Empresa de cibersegurança Human Security identificou que o país foi o mais afetado por esquema que tinha TV boxes irregulares como alvos.

Fonte: G1

As TV boxes irregulares, isto é, que não têm certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), costumam ter preço e acesso livre a canais como atrativos, mas podem expor usuários a fraudes.

É o caso do BadBox 2.0, esquema revelado no início de março em que cibercriminosos usaram vários desses aparelhos, além de alguns tablets e projetores, para lucrar com anúncios e ataques a outros dispositivos.

Mais de 1 milhão de aparelhos foram infectados, sendo 370 mil no Brasil, segundo a consultoria em cibersegurança Human Security, que investigou o caso.

O BadBox 2.0 é uma versão repaginada do BadBox, esquema que tinha sido descoberto em 2023 e afetava somente 74 mil aparelhos. Agora, ele atingiu outra proporção e virou a maior botnet de TV boxes já identificada, segundo a Human Security.

Ainda de acordo com a empresa, o esquema funciona assim:

  1. Os aparelhos são infectados por diferentes métodos (ainda na fábrica, na primeira inicialização ou por aplicativos baixados pelos usuários);
  2. O arquivo mal-intencionado faz os aparelhos se comunicarem com um servidor externo que recebe permissão para controlar o sistema;
  3. Golpistas faturam com a exibição fraudulenta de anúncios e com o “aluguel” do dispositivo para disfarçar a origem de outros ataques.

 

Como os golpistas ganharam dinheiro

 

Para lucrar com propaganda, os golpistas usaram diferentes estratégias: anúncios escondidos em segundo plano, em uma janela abaixo do aplicativo principal, e a tomada do dispositivo para forçar cliques em anúncios de sites que eram parte do esquema.

Ambas usaram um modelo muito conhecido na internet, em que empresas pagam por visualizações e interações em seus anúncios. Nesse caso, os cibercriminosos burlavam as regras para fazer parecer que as propagandas estavam sendo vistas por usuários reais.

Os golpistas também usaram os aparelhos infectados para intermediar o acesso de outras pessoas à internet. Esse é um serviço conhecido como “proxy residencial” e que envolve um pagamento para permitir a navegação pelo IP desses dispositivos afetados.

O IP é um código de identificação dos aparelhos na internet. Ao “alugar” o IP de outro aparelho, um usuário pode maquiar a sua navegação para roubar contas, realizar ataques coordenados e disparar arquivos maliciosos, por exemplo.

“É todo um ecossistema fraudulento, que é bastante substancial e realmente mostra essa sofisticação maior”, disse ao g1 Lindsay Kaye, vice-presidente de Inteligência de Ameaças da Human Security.

Como as TV boxes são afetadas

 

Os aparelhos infectados usam uma versão aberta do Android, que pode ser alterada livremente por terceiros e, por isso, não tem a proteção do Google.

Segundo a Human Security, o Google contribuiu com a investigação e derrubou as contas usadas pelos cibercriminosos em suas plataformas de anúncios para impedi-los de lucrar com anúncios.

A invasão do aparelho é praticamente imperceptível e difícil de ser identificada, mas é possível que o aparelho tenha o funcionamento afetado.

“No disparo de um ataque, o dispositivo é usado como parte da ação. Nesse momento, certamente, vai ter algum problema de desempenho”, explicou Flávio Silva, diretor de Tecnologia da Trend Micro no Brasil. A empresa também colaborou com a investigação.

No momento, os pesquisadores ainda não encontraram uma forma de orientar usuários a verificar se o aparelho foi comprometido pelo BadBox 2.0 ou de corrigir o problema.

“Se o dispositivo está se comportando de forma estranha ou você está preocupado, a coisa mais segura a se fazer é se livrar dele e obter um dispositivo certificado”, explicou Lindsay, da Human Security.

A recomendação é comprar apenas TV boxes autorizadas pela Anatel, que verifica, entre outros itens, a segurança contra possíveis ataques. A agência oferece uma lista de TV boxes certificadas neste link.

“Estar homologado não significa estar livre de sofrer algum tipo de ataque”, disse Flávio, da Trend Micro. “Mas uma vez identificado que esses dispositivos estão vulneráveis, o fabricante solta uma atualização que impede que ele seja utilizado por um cibercriminoso”.

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