Antipirataria
App IPTV: entenda o que é, como funciona, se é ilegal e mais
Atualmente, existem diferentes formas de assistir a conteúdos no celular, sendo que uma delas é por meio de um app IPTV (Internet Protocol Television). Esse tipo de tecnologia, vale ressaltar, está cada vez mais popular no Brasil, em especial porque alguns serviços bastante conhecidos, como o Globoplay e a Pluto TV, utilizam esse protocolo. O problema é que nem todo aplicativo IPTV disponível para baixar na Play Store, App Store e, principalmente, via APK, é legal. Hoje, existem diversas plataformas que aproveitam o recurso para transmitir conteúdos piratas.
Por isso, antes de baixar um app IPTV no seu celular, seja ele Android ou iOS (iPhone), é importante se certificar de que você está consumindo um conteúdo permitido e legalizado. Nesse contexto, para ajudá-lo a fazer a escolha certa, nós, do TechTudo, preparamos essa matéria especial para tratar sobre os principais pontos de um app IPTV, desde o que ele é e como ele funciona, até quais aplicativos são seguros e quais são ilegais — popularmente conhecidos como a “gatonet”. Confira.
App IPTV: principais pontos sobre o assunto
Veja no índice a seguir todos os tópicos que abordaremos nesta matéria.
- O que é IPTV e como funciona?
- App IPTV é ilegal?
- Quais são os riscos de usar IPTV ilegalmente?
- Quais são os melhores e mais seguros apps com IPTV?
- Como usar aplicativos com IPTV legalmente?
1. O que é IPTV e como funciona?
IPTV é a sigla para Televisão por Protocolo de Internet e funciona como uma tecnologia de transmissão de sinais de TV por meio da Internet. O serviço permite que o usuário assista a programas de televisão em tempo real ou sob demanda. Além disso, a IPTV é utilizada em muitos aplicativos legais disponíveis atualmente, como Globoplay e Pluto.TV, e oferece diversas opções de conteúdo aos usuários.
Ao transmitir o sinal de TV pela internet, a IPTV possibilita uma experiência mais personalizada para o usuário. Com o recurso, as pessoas podem escolher o que assistir quando e onde quiserem, sem estarem limitadas pela programação de uma emissora. Além disso, a IPTV tem um grande potencial para a interatividade, permitindo que o usuário participe de enquetes, vote em programas e até mesmo interaja com outros espectadores.
Apesar de todas as vantagens, é importante ressaltar que a IPTV também é responsável pela popularização dos famosos “gatonet” — serviços piratas de TV por assinatura. Essa prática ilegal consiste em utilizar a tecnologia da IPTV para capturar sinais de TV sem autorização e distribuí-los pela Internet. Por isso, é necessário ter cuidado ao escolher um provedor de IPTV e certificar-se de que ele está operando dentro das leis e regulamentações aplicáveis.
2. App IPTV é ilegal?
A resposta para essa pergunta depende do uso que se faz da IPTV. Também é importante entender o contexto em que está sendo utilizada. Quando a IPTV é usada para transmitir sinais de TV aberta ou de TV fechada para assinantes, como no Globoplay e Claro TV+, ela é legal e oferece uma alternativa de entretenimento aos usuários.
No entanto, é importante lembrar que a utilização da IPTV para transmitir conteúdos de TV por assinatura para pessoas que não assinam é ilegal e configura pirataria, o que pode gerar consequências legais para os envolvidos. Por isso, é importante sempre utilizar o IPTV de forma ética e responsável, respeitando os direitos autorais e as leis de proteção à propriedade intelectual.
Além disso, é importante que os usuários se informem sobre as opções legais de se obter acesso a conteúdo de TV, como assinaturas de serviços oficiais e licenciados, que oferecem uma variedade de opções de entretenimento dentro das leis e regulamentações vigentes.
3. Quais são os riscos de usar IPTV ilegalmente?
Um dos principais riscos de usar IPTV ilegalmente é o vazamento de dados, e isso pode ter consequências graves para a segurança e privacidade das pessoas envolvidas. O uso de aplicativos ilegais pode expor usuários a hackers e criminosos que podem roubar suas informações pessoais, incluindo dados bancários e senhas.
Os aplicativos baseados em IPTV pirata também podem conter malware que danificam os dispositivos ou comprometem a rede doméstica. Portanto, é importante lembrar que a segurança cibernética é uma responsabilidade compartilhada, e a escolha de usar aplicativos legais é uma forma importante de proteger a sua privacidade e segurança online.
4. Quais são os melhores e mais seguros apps com IPTV?
Existem vários aplicativos com IPTV seguros para uso. Abaixo, listamos alguns dos mais populares e explicamos suas funções e sistemas operacionais nos quais estão disponíveis:
Globoplay
Aplicativo de streaming com conteúdo da Rede Globo e outros canais parceiros, como GNT e Multishow. Disponível para celulares Android e dispositivos iOS; navegadores web; Smart TVs da Samsung, LG, Sony, Panasonic, Philco, Phillips, AOC, TCL, Toshiba e modelos com Android TV; Chromecast, Apple TV e Roku.
Sky + (antigo DirecTV Go)
Aplicativo que permite assistir a canais de TV aberta, como Band, Globo, Record, Rede TV e SBT, e por assinatura, além de conteúdo sob demanda. Disponível para celulares Android e dispositivos iOS; navegadores web; Smart TVs da Samsung, LG, Sony, Panasonic, Philco, Phillips, AOC, TCL, Toshiba e modelos com Android TV; Chromecast, Apple TV e Roku.
Claro TV+
Aplicativo da Claro que contempla a antiga TV por assinatura NET, a Claro Box TV e o serviço de streaming Now. Permite assistir a canais de TV por assinatura e conteúdo sob demanda. Disponível para Android e iOS.
Pluto.TV
Aplicativo gratuito de streaming da Paramount que oferece canais de TV ao vivo e conteúdo sob demanda, incluindo programas como South Park, MasterChef Brasil, CSI: Miami e muito mais. Disponível para celulares Android e dispositivos iOS; navegadores web; Smart TVs da Samsung, LG, Sony, Panasonic, Philco, Phillips, AOC, TCL, Toshiba e modelos com Android TV; Chromecast, Apple TV e Roku.
5. Como usar aplicativos com IPTV legalmente?
O uso de aplicativos com IPTV é permitido para transmitir canais de TV aberta ou canais de TV fechada para os quais o usuário tenha assinatura. No entanto, o uso de TV boxes e sites de transmissão de canais fechados, como o FuteMax, é considerado pirataria e ilegal.
Além disso, é importante lembrar que, ao utilizar aplicativos de IPTV, é essencial verificar se eles são legais e seguros. O uso de um aplicativo ilegal pode colocar em risco seus dados pessoais e financeiros, além de contribuir para a prática de pirataria, o que prejudica a indústria de entretenimento e afeta a qualidade e diversidade de conteúdo disponível.
Outra questão importante é a qualidade do streaming oferecido pelos aplicativos de IPTV. É comum que aplicativos ilegais ofereçam streams de baixa qualidade, com interrupções constantes e baixa resolução. Por isso, é importante verificar a reputação do aplicativo e escolher aqueles que oferecem uma experiência de streaming de alta qualidade.
Por fim, é importante estar ciente das leis de direitos autorais e das consequências legais do uso de aplicativos ilegais de IPTV. O uso de tais aplicativos pode resultar em multas e até mesmo em processos judiciais. Portanto, sempre verifique a legalidade do aplicativo antes de utilizá-lo e opte por soluções legais e seguras para assistir a seus programas e canais favoritos.
Com informações de Vimeo, Tripleplay, StreamSafely.
Matéria : TechTudo
Imagens: Canva
Antipirataria
ABTA reforça núcleo de combate à pirataria com a entrada da Watch e da Randy Labs
A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) anunciou a integração da Watch e da Randy Labs ao seu Núcleo de Combate à Pirataria. A iniciativa visa fortalecer a identificação e denúncia de provedores e plataformas envolvidos na distribuição ilegal de conteúdo audiovisual no país, um mercado que, segundo estudos da própria associação, provoca perdas anuais superiores a R$ 15 bilhões.
Fonte: Tela Viva / Imagem: Canva
A Watch, um aplicativo de streaming para provedores de internet, contribuirá com sua experiência em inteligência digital e análise de dados para rastrear atividades ilícitas. “O avanço da pirataria representa uma ameaça real à sustentabilidade do ecossistema audiovisual, comprometendo investimentos, empregos e a segurança digital dos consumidores”, afirmou Maurício Almeida, fundador da Watch e líder do Conselho Antipirataria da Abotts. Ele complementa que “essa parceria com a ABTA reforça a importância da cooperação entre o setor privado e as entidades reguladoras para desmantelar redes ilegais de distribuição de conteúdo e fortalecer a confiança no mercado”.
A outra nova integrante é a empresa portuguesa Randy Labs, especializada em inteligência artificial aplicada à proteção de direitos digitais. A companhia desenvolveu a plataforma DRE – Digital Rights Enforcement, que detecta, valida e aciona medidas automáticas contra a pirataria em tempo real e é utilizada em mais de 20 países. “Hoje, conteúdos audiovisuais são copiados e retransmitidos online em questão de minutos. O desafio não é apenas detectar, mas reagir com precisão e velocidade. É isso que a nossa tecnologia faz”, explicou Carlos Martins, CEO da Randy Labs.
O problema da pirataria atinge uma parcela significativa da população conectada no Brasil, onde quatro em cada dez internautas consomem vídeos piratas. Para o presidente da ABTA, Oscar Simões, a união de forças é um passo fundamental. “Combater a pirataria é proteger o consumidor, o investimento e a inovação. Essa união entre ABTA, Watch e Randy Labs demonstra maturidade e comprometimento de todos os stakeholders do setor em enfrentar o problema de forma estruturada, com base em evidências e colaboração institucional”, destacou.
O Núcleo de Combate à Pirataria da ABTA atua em parceria com órgãos públicos como a Ancine, a Anatel, o Ministério da Justiça, o Ministério Público, o Procon e a Receita Federal.
A ABTA representa as principais empresas do setor de TV por assinatura no Brasil, com a missão de defender os interesses da indústria e liderar iniciativas contra a pirataria audiovisual. Lançada em 2018, a Watch funciona como um hub de conteúdo para provedores de internet, oferecendo acesso a produções de estúdios como Globo, MAX e ESPN para milhares de ISPs no país. A Randy Labs, por sua vez, é uma empresa portuguesa que fornece soluções de inteligência artificial para proteção de conteúdos digitais, atendendo emissoras, ligas esportivas e reguladores globalmente.
Antipirataria
ABRAPLEX se une à ABTA para combater a pirataria audiovisual no Brasil
Associação, que representa 47% do total de salas de cinema em funcionamento no país, anuncia parceria para lutar contra a pirataria audiovisual
Diante do impacto da pirataria na receita das salas de cinema e na sua sustentabilidade, a ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), que representa institucionalmente as exibidoras detentoras de multiplex no País, acaba de se unir à ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) na luta contra o compartilhamento ilegal de obras audiovisuais, que traz prejuízos para todos os elos da cadeia cinematográfica.
“Hoje temos filmes que são transmitidos pelas redes sociais no momento da estreia. Assim que um longa é lançado, links e mais links se espalham pela internet e a velocidade do combate é inferior à da propagação desses materiais. Isso precisa mudar. É urgente a ampliação do combate à pirataria, a indústria como um todo sofre demais com isso e o parque exibidor, especificamente, é bastante afetado. O único momento em que os cinemas rentabilizam é quando o filme está em cartaz e ter, simultaneamente, esses conteúdos à disposição de forma ilegal na internet prejudica a adesão do público e traz grandes prejuízos”, comenta Marcos Barros, presidente da ABRAPLEX.
O acordo de cooperação foi anunciado durante a Expocine, em São Paulo, por Alex Braga, diretor-presidente da ANCINE, no painel “Cortando o Sinal: a guerra silenciosa contra a pirataria digital”. Muniz frisou a importância da união de esforços: “Temos cinema, televisão e plataformas se alinhando por um tema estratégico para o desenvolvimento da indústria audiovisual brasileira. A ANCINE acredita nessas pautas e processos, na construção de um ambiente coletivo de combate e discussão para que possamos construir e tomar as melhores decisões para o futuro”, comentou Braga.
Estudos da ABTA demonstram que a distribuição ilegal de conteúdos audiovisuais gera perdas anuais superiores a R$ 15 bilhões. Atualmente, 4 em cada 10 internautas brasileiros consomem vídeos piratas na internet, comprometendo tanto a sustentabilidade do setor quanto a segurança digital dos próprios usuários.
Ao firmar parceria com a ABTA, a ABRAPLEX fortalecerá o ecossistema de combate à fraude audiovisual no País, que envolve também órgãos públicos como ANCINE (Agência Nacional do Cinema), ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério Público e Receita Federal.
Oscar Simões, presidente da ABTA, destaca a importância do acordo com a ABRAPLEX, que fortalece a rede de cooperação pela proteção do setor audiovisual no Brasil. “A participação de todos os stakeholders desse ecossistema é fundamental para ampliar o combate à pirataria, que prejudica toda a sociedade”.
Sobre a ABRAPLEX
Criada em 2000 para representar institucionalmente as exibidoras detentoras de multiplex no País, a Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex – ABRAPLEX reúne as redes Arteplex, Cineart, Cinemark, Cinesystem, GNC Cinemas, Cinépolis, Moviecom e UCI Cinemas. Juntas, essas empresas são responsáveis por levar o cinema a milhões de brasileiros e exercer papel relevante na economia. A entidade promove, ainda, a democratização do acesso à cultura e ao entretenimento e atua no fortalecimento da indústria audiovisual, na valorização das produções nacionais, na defesa de programas de incentivo e no acompanhamento de temas estratégicos, como regulamentação do streaming e da janela de exibição, combate à pirataria, cota de tela, acessibilidade, política de ingressos e tributação. Mais informações:www.abraplex.com.br
Sobre a ABTA
A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura representa as principais empresas do setor de TV paga no Brasil. Sua missão é defender os interesses da indústria, fomentar políticas públicas e liderar iniciativas contra a pirataria audiovisual no país. Mais informações: https://www.abta.org.br/
