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Pirataria

Estudo mostra declínio de pirataria entre jovens da União Europeia

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O novo estudo, Intellectual Property and Youth Scoreboard, publicado pela European Union Intellectual Property Office, a agência da União Europeia responsável pelo registro de marcas e propriedades intelectuais, traz informações animadoras sobre o comportamento dos jovens de 15 a 24 anos em relação à pirataria.

Vários veículos de imprensa repercutiram os resultados, entre eles o Torrent Freak, blog dedicado a reportar as últimas notícias e tendências no protocolo BitTorrent. O objetivo do estudo foi entender melhor o que motiva e quais as barreiras, entre jovens de 15 a 24 anos, para obter conteúdo digital online ou comprar produtos físicos, ambos legal e ilegalmente.

Foram entrevistados 23.507 jovens da União Europeia, entre 3 de junho e 8 de julho. De acordo com a matéria da TB, o estudo mostra que 51% dos jovens de 15 a 24 anos não piratearam nenhum conteúdo digital durante os últimos 12 meses. Aproximadamente um terço admite consumir conteúdo de origem ilegal, mas é raro para os jovens confiar exclusivamente em material pirata. No geral, 80% da amostra usa fontes licenciadas para acessar conteúdos digitais.

Em linha com o estudo de 2016, música se mantém o conteúdo mais popular entre jovens. 97% reproduz ou baixa música; 94% baixa ou reproduz filmes e séries; 92% jogos. Aproximadamente oito em cada dez acessam conteúdo educacional (82%) com número similar acessando outros programas de TV ou esportes (79%).

Nem todos esses consumidores acessam conteúdo legalmente. O estudo verificou que por volta de um terço usa fontes não licenciadas, mas isso é cinco pontos percentuais abaixo dos achados do estudo de 2016.

Outro detalhe é que esses 33% são divididos: 21% diz que pirateiam intencionalmente, e 12% diz que seu consumo ilícito não é intencional. Os jovens que usam fontes ilegais intencionalmente para acessar conteúdo digital o faz principalmente para acessar filmes e séries.

O estudo também detectou que tem havido um notável decréscimo daqueles que usam fontes ilegais para acessar música – enquanto quase todos os jovens baixam ou reproduzem música online, somente 39% intencionalmente usam fontes ilegais para acessar música – um declínio de 17 pontos percentuais desde 2016.

As motivações para deliberadamente usarem fontes ilegais não são novas. Mais da metade (56%) cita o preço como um fator (10 pontos abaixo de 2016), mas apenas menos de um terço (30%) diz que frequenta plataformas ilícitas devido o conteúdo não estar disponível legalmente ou baseado na percepção que sites piratas oferecem uma maior possibilidade de escolha (26%).

Há algumas razões que fariam os jovens não usarem mais fontes ilegais para acessar conteúdos digitais. Por exemplo, ter uma oferta mais econômica (55%), seguido pelo risco de punição (35%) e uma má experiência pessoal (29%).

O estudo também destaca que não há uma correlação entre o consumo intencional de conteúdo ilegal, com mais consumo geral de produtos digitais. Enquanto a maioria dos respondentes consomem filmes, programas de TV, esporte, jogos, eBooks e conteúdo similar, piratas intencionais tendem a focar a reprodução ou download em filmes e séries.

Veja o estudo completo aqui.

Antipirataria

TV box ilegal: Anatel recomenda jogar fora os aparelhos infectados

A notícia de uma botnet composta por TV boxes ilegais acendeu o sinal de alerta na Anatel. O conselheiro Artur Coimbra recomendou que os consumidores joguem fora os equipamentos infectados. Ou, nas palavras dele, que “descartem” os dispositivos por causa dos riscos de segurança. Coimbra falou com exclusividade ao Tecnoblog.

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TV box ilegal: Anatel recomenda jogar fora os aparelhos infectados

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Conselheiro Artur Coimbra concede entrevista exclusiva ao Tecnoblog. Dispositivos irregulares podem conter cavalos de Troia ou backdoors, de acordo com ele.

O posicionamento do representante da agência ocorre na esteira de uma denúncia feita por um centro de pesquisas chinês. Mais de 1,3 milhão de endereços IP localizados no Brasil estavam em uso por uma botnet. Os equipamentos zumbis continham vírus e outros malwares, de modo que podiam ser acionados remotamente para cumprir inúmeras tarefas.

Os especialistas chinesesdizem que a maioria das TV boxes e dos IPs encontrados é do Brasil. São Paulo é o estado com mais aparelhos infectados, seguido pelo Rio de Janeiro. Também foram citados os estados de Amazonas, Tocantins, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.

Coimbra me disse que o órgão já tinha indícios de uma atividade suspeita sendo realizada também pela internet brasileira a partir de agosto de 2023. Ele ainda explicou que os provedores de acesso cumpriram diversos protocolos para conter a ameaça.

Sem Certificação

“O consumidor muitas vezes não sente na pele os problemas de comprar uma TV box irregular. Ele pode até achar que é legal porque pagou centenas de reais na caixinha. No entanto, não é certificada pela Anatel e ainda permite consumo de conteúdo furtado. Se você tem uma dessas, descarte.”

Artur Coimbra – Conselheiro da Anatel

Ele ainda recomendou que os usuários busquem pelo selo da agência antes de fechar a compra de uma nova TV box. Existem diversas opções em conformidade com a lei brasileira. No entanto, as TV boxes ilegais se tornaram febre por destravarem o acesso a plataformas de streaming e canais da TV por assinatura.

 

Sistema Android TV

Coimbra lembrou que as TV boxes com sistema Android TV (ou mesmo Android, em alguns casos) podem até rodar um sistema desenvolvido por uma grande empresa, no caso o Google, mas não contam com mecanismos básicos de proteção. Elas não costumam receber os pacotes de segurança mais recentes, por exemplo.

O laboratório antipirataria da Anatel já encontrou cavalos de Troia e backdoors embarcadas em unidades de TV box irregular, de acordo com um levantamento de 2022. Com isso, atacantes conseguem controlar remotamente os aparelhos e ainda podem ter acesso aos demais aparelhos na rede doméstica daquele consumidor.

Coimbra disse que a comunicação das TV boxes irregulares com a internet não recebe o mesmo tipo de criptografia visto nos aparelhos regulares. Ou seja, em tese seria possível interceptar e ler os dados.

 

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Antipirataria

Operação de combate à pirataria digital bloqueia centenas de páginas da internet e aplicativos que transmitiam conteúdos ilegalmente

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Ação foi feita em parceria com outros quatro países: Argentina, Estados unidos, Reino Unido e Peru. Segundo levantamento, 47 milhões de pessoas têm assinatura clandestina de TV ou streaming no país, um prejuízo de R$ 12 bilhões por ano.

Assista no Globoplay 

 

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