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Pirataria

Polícia desmantela a maior rede de pirataria de TV na Europa

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Segundo reportagem do diário português Jornal de Notícias, agências policiais da Europa acabam de desmontar uma grande rede de pirataria de TV por assinatura no continente.

O serviço de distribuição de conteúdos em streaming chamado “Xtream Codes” foi criado por dois jovens gregos e permitia que pacotes piratas de televisão fossem vendidos para milhões de usuários europeus. Os empresários são acusados de associação criminosa por captação e distribuição ilegal de IPTV.

A operação policial Maxi envolveu mais de 100 agentes em vários países do continente, com buscas em domicílios e empresas. Segundo a polícia, a rede usava mais de 200 servidores de internet, em países como Alemanha, Holanda e França. A força-tarefa afirma que cinco mil máquinas do Xtream Codes distribuíam sinais pirateados para milhões de pessoas e os pagamentos eram realizados por meio de 150 contas do serviço PayPal, que já foram bloqueadas pela polícia. Policiais gregos, alemães, franceses, holandeses e búlgaros cooperaram na ação. As autoridades dizem que a Itália se destacava no número de usuários do serviço ilegal, com cerca de cinco milhões de clientes que geravam um faturamento de 60 milhões de euros anuais para a Xtream Codes.

O Xtream Codes é um serviço de streaming que possibilitava a oferta de pacotes personalizados de TV com sinal pirateado. Segundo os policiais, os usuários pagavam entre 12 e 59 euros mensais pelas assinaturas.

Como resultado da ação policial, quase um milhão de usuários do Xtream Codes foram desconectados. As autoridades afirmam que os usuários do Xtream Codes podem receber multas que variam entre 2.500 e 25 mil euros, e também podem ser condenados a penas entre seis meses a três anos de prisão.

As agências europeias Europol e Eurojust dizem que a operação Maxi pode ter encerrado a maior rede de pirataria de TV da Europa.

No Brasil, estima-se que a pirataria dos sinais de TV Paga custe R$ 9 bilhões para operadoras, proprietários de conteúdo, setores correlatos e impostos. Segundo informação da associação das empresas do setor, pelo menos 4,2 milhões de brasileiros acessam plataformas piratas para ver TV.

O blog “Sou Legal” foi criado para informar e discutir os riscos e impactos do acesso ilegal aos canais de TV por assinatura.

Antipirataria

TV box ilegal: Anatel recomenda jogar fora os aparelhos infectados

A notícia de uma botnet composta por TV boxes ilegais acendeu o sinal de alerta na Anatel. O conselheiro Artur Coimbra recomendou que os consumidores joguem fora os equipamentos infectados. Ou, nas palavras dele, que “descartem” os dispositivos por causa dos riscos de segurança. Coimbra falou com exclusividade ao Tecnoblog.

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TV box ilegal: Anatel recomenda jogar fora os aparelhos infectados

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Conselheiro Artur Coimbra concede entrevista exclusiva ao Tecnoblog. Dispositivos irregulares podem conter cavalos de Troia ou backdoors, de acordo com ele.

O posicionamento do representante da agência ocorre na esteira de uma denúncia feita por um centro de pesquisas chinês. Mais de 1,3 milhão de endereços IP localizados no Brasil estavam em uso por uma botnet. Os equipamentos zumbis continham vírus e outros malwares, de modo que podiam ser acionados remotamente para cumprir inúmeras tarefas.

Os especialistas chinesesdizem que a maioria das TV boxes e dos IPs encontrados é do Brasil. São Paulo é o estado com mais aparelhos infectados, seguido pelo Rio de Janeiro. Também foram citados os estados de Amazonas, Tocantins, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.

Coimbra me disse que o órgão já tinha indícios de uma atividade suspeita sendo realizada também pela internet brasileira a partir de agosto de 2023. Ele ainda explicou que os provedores de acesso cumpriram diversos protocolos para conter a ameaça.

Sem Certificação

“O consumidor muitas vezes não sente na pele os problemas de comprar uma TV box irregular. Ele pode até achar que é legal porque pagou centenas de reais na caixinha. No entanto, não é certificada pela Anatel e ainda permite consumo de conteúdo furtado. Se você tem uma dessas, descarte.”

Artur Coimbra – Conselheiro da Anatel

Ele ainda recomendou que os usuários busquem pelo selo da agência antes de fechar a compra de uma nova TV box. Existem diversas opções em conformidade com a lei brasileira. No entanto, as TV boxes ilegais se tornaram febre por destravarem o acesso a plataformas de streaming e canais da TV por assinatura.

 

Sistema Android TV

Coimbra lembrou que as TV boxes com sistema Android TV (ou mesmo Android, em alguns casos) podem até rodar um sistema desenvolvido por uma grande empresa, no caso o Google, mas não contam com mecanismos básicos de proteção. Elas não costumam receber os pacotes de segurança mais recentes, por exemplo.

O laboratório antipirataria da Anatel já encontrou cavalos de Troia e backdoors embarcadas em unidades de TV box irregular, de acordo com um levantamento de 2022. Com isso, atacantes conseguem controlar remotamente os aparelhos e ainda podem ter acesso aos demais aparelhos na rede doméstica daquele consumidor.

Coimbra disse que a comunicação das TV boxes irregulares com a internet não recebe o mesmo tipo de criptografia visto nos aparelhos regulares. Ou seja, em tese seria possível interceptar e ler os dados.

 

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Antipirataria

Operação de combate à pirataria digital bloqueia centenas de páginas da internet e aplicativos que transmitiam conteúdos ilegalmente

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Ação foi feita em parceria com outros quatro países: Argentina, Estados unidos, Reino Unido e Peru. Segundo levantamento, 47 milhões de pessoas têm assinatura clandestina de TV ou streaming no país, um prejuízo de R$ 12 bilhões por ano.

Assista no Globoplay 

 

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