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Segurança

CES 2020: evento apresenta soluções contra pirataria

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CES
Francisco Kroner / 140 Online

Notícia do site especializado Multichannel News informa que a empresa de softwares de vídeo Synamedia apresentou um pacote de soluções de segurança de conteúdo durante a feira Consumer Electronics Show (CES), que ocorreu entre 6 e 9 de janeiro em Las Vegas (EUA). A Synamedia tem filiais ao redor do mundo, incluindo uma operação no Brasil.

As tecnologias apresentadas pela Synamedia na CES 2020 foram focalizadas na prevenção de pirataria de conteúdos de TV por assinatura.

O serviço “Streaming Piracy Disruption” da Synamedia combina tecnologias automatizadas com inteligência humana para detectar streamings ilegais, em plataformas de broadcast e OTT.

Já o sistema “Credentials Sharing and Fraud Insight” é capaz de diferenciar o compartilhamento legítimo de senhas de acesso de uso ilegal de assinaturas, com a intenção de comercializar de forma não autorizada esses acessos.

Além desses sistemas de proteção ao conteúdo legítimo, a Synamedia apresentou uma série de serviços para integrar plataformas de vídeos em múltiplas plataformas, para gerenciar o acesso ao conteúdo e integrar visualização e publicidade nas novas plataformas de streaming.

Segundo reportagem do site The Broadcast Bridge, o Consumer Electronics Show tem se tornado o principal espaço para o lançamento de novas tecnologias de vídeo, em um momento em que cada vez mais pessoas consomem audiovisual a partir de diferentes telas.

A Synamedia é uma empresa que surgiu do grupo Service Provider Video Software Solutions, da gigante de software Cisco. Desde 2018, a empresa se destaca na CES apresentando soluções contra a pirataria de streaming e o compartilhamento fraudulento de senhas de acesso.

A empresa afirma que os piratas de conteúdo agem de modo muito veloz e organizado, sempre buscando meios para burlar os sistemas de segurança. Por isso, as empresas de segurança de conteúdo (analógico ou digital) estão sempre atualizando seus serviços.

Outra notícia do site Multichannel News informa que a empresa NAGRA, com sede na Suíça e filiais espalhadas pelo mundo (inclusive o Brasil) também aproveitou a grande audiência na CES 2020 para apresentar suas soluções contra a pirataria de conteúdos audiovisuais.

A NAGRA possui um amplo portfólio de soluções de segurança para empresas de mídia e entretrenimento, incluindo proteção para Internet das Coisas (IoT) e segurança cibernética para transações monetárias.

Segundo a empresa, os sistemas da NAGRA detectam desafios e vulnerabilidades enfrentados pelos provedores de conteúdo e agem como uma espécie de “radar”, identificando ameaças em vários níveis.

Antipirataria

ABTA reforça núcleo de combate à pirataria com a entrada da Watch e da Randy Labs

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A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) anunciou a integração da Watch e da Randy Labs ao seu Núcleo de Combate à Pirataria. A iniciativa visa fortalecer a identificação e denúncia de provedores e plataformas envolvidos na distribuição ilegal de conteúdo audiovisual no país, um mercado que, segundo estudos da própria associação, provoca perdas anuais superiores a R$ 15 bilhões.

 

Fonte: Tela Viva / Imagem: Canva

A Watch, um aplicativo de streaming para provedores de internet, contribuirá com sua experiência em inteligência digital e análise de dados para rastrear atividades ilícitas. “O avanço da pirataria representa uma ameaça real à sustentabilidade do ecossistema audiovisual, comprometendo investimentos, empregos e a segurança digital dos consumidores”, afirmou Maurício Almeida, fundador da Watch e líder do Conselho Antipirataria da Abotts. Ele complementa que “essa parceria com a ABTA reforça a importância da cooperação entre o setor privado e as entidades reguladoras para desmantelar redes ilegais de distribuição de conteúdo e fortalecer a confiança no mercado”.

A outra nova integrante é a empresa portuguesa Randy Labs, especializada em inteligência artificial aplicada à proteção de direitos digitais. A companhia desenvolveu a plataforma DRE – Digital Rights Enforcement, que detecta, valida e aciona medidas automáticas contra a pirataria em tempo real e é utilizada em mais de 20 países. “Hoje, conteúdos audiovisuais são copiados e retransmitidos online em questão de minutos. O desafio não é apenas detectar, mas reagir com precisão e velocidade. É isso que a nossa tecnologia faz”, explicou Carlos Martins, CEO da Randy Labs.

O problema da pirataria atinge uma parcela significativa da população conectada no Brasil, onde quatro em cada dez internautas consomem vídeos piratas. Para o presidente da ABTA, Oscar Simões, a união de forças é um passo fundamental. “Combater a pirataria é proteger o consumidor, o investimento e a inovação. Essa união entre ABTA, Watch e Randy Labs demonstra maturidade e comprometimento de todos os stakeholders do setor em enfrentar o problema de forma estruturada, com base em evidências e colaboração institucional”, destacou.

O Núcleo de Combate à Pirataria da ABTA atua em parceria com órgãos públicos como a Ancine, a Anatel, o Ministério da Justiça, o Ministério Público, o Procon e a Receita Federal.

A ABTA representa as principais empresas do setor de TV por assinatura no Brasil, com a missão de defender os interesses da indústria e liderar iniciativas contra a pirataria audiovisual. Lançada em 2018, a Watch funciona como um hub de conteúdo para provedores de internet, oferecendo acesso a produções de estúdios como Globo, MAX e ESPN para milhares de ISPs no país. A Randy Labs, por sua vez, é uma empresa portuguesa que fornece soluções de inteligência artificial para proteção de conteúdos digitais, atendendo emissoras, ligas esportivas e reguladores globalmente.

 

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Imprensa

Por que esquema na Argentina fez gatonet cair para milhares de brasileiros

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A Argentina teve papel central no esquema de gatonet ao abrigar o núcleo de marketing e vendas de uma rede internacional de pirataria que tinha o Brasil como principal destino. Gatonet é o nome popular para plataformas que transmitem canais e conteúdos de streaming de forma ilegal.

Fonte: Uol  Imagem: Marcella Duarte

O que aconteceu
Operação na Argentina derrubou serviços de gatonet usados por milhares de brasileiros. A queda no serviço começou neste fim de semana e, embora não haja números oficiais de afetados, centenas de reclamações surgiram em redes sociais e fóruns

Investigação, que corre sob segredo de Justiça, identificou um centro de comando da pirataria em Buenos Aires. Esse escritório argentino era responsável pelo marketing e pelas vendas dos serviços ilegais para o mundo inteiro. Já a administração, finanças e área de TI do esquema ficavam na China.

Argentina foi escolhida como hub por alta capacidade técnica a preços não tão caros. Segundo Jorge Bacaloni, presidente da Alianza (associação da indústria audiovisual que combate a pirataria na América Latina), essas foram as razões para que local abrigue a operação. País concentrava marketing e vendas, enquanto a administração, finanças e TI ficam na China.

Apesar de o esquema operar globalmente, o principal mercado era o Brasil, com 4,6 milhões dos 6,2 milhões de assinantes. A estimativa é de que o grupo movimentasse entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões (R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão) por ano com venda de assinaturas clandestinas.

A ação desativou dezenas de plataformas piratas usadas em TV boxes não homologadas pela Anatel. O Ministério Público da Argentina agiu com apoio da Alianza, associação que representa a indústria audiovisual na América Latina. Entre os principais serviços atingidos estão:

Funcionavam como “Netflix piratas”: My Family Cinema e Eppi Cinema
Liberavam centenas de canais de TV pagos ilegalmente: TV Express;
Outros serviços afetados: Weiv TV, Cinefly, Red Play, Duna TV, Boto TV, Break TV, VTV, Blue TV, Super TV Premium, HOT, ONpix, PLUSTV, Mix, Venga TV, ALA TV, Pulse TV, Football Zone, Nossa TV, MegaTV+, Cineduo, Megamax+, GTV, Nebuplus e Onda TV.

Usuários de serviços como o My Family Cinema passaram a ver uma mensagem de encerramento: “Devido a questões de direitos autorais, esta marca deve encerrar permanentemente seus serviços. Agradecemos sinceramente pela sua confiança e apoio ao longo dos anos”. Reclamações também se multiplicaram no ReclameAqui, com relatos de clientes que pagaram planos anuais e ficaram sem acesso “de um dia para o outro”.

Como funciona o esquema de pirataria
TV boxes piratas usam versões modificadas do sistema Android e instalam apps ilegais que oferecem acesso a conteúdo de streaming e TV paga.
O pagamento é feito por planos mensais, semestrais ou anuais, o que leva muitos consumidores a acreditar que se trata de um serviço legal.
Por não serem homologados pela Anatel, esses aparelhos não passam pelos testes de segurança exigidos para comercialização.
Mesmo após bloqueios, as organizações costumam atualizar os servidores e restabelecer o acesso rapidamente, o que dificulta o combate ao “gatonet”.

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