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Antipirataria

Ação contra transmissão pirata da Copa do Mundo

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Faltam quase dois meses para a Copa do Mundo da Fifa 2022, que acontece em novembro no Qatar mas, operadoras de TV detentoras de direitos da transmissão dos jogos, já estão se mobilizando para reduzir as transmissões piratas das partidas de futebol.

Há alguns dias, a gigante da mídia do Canadá, Bell Media, solicitou uma liminar contra dois operadores de serviços de streaming esportivo que devem transmitir a Copa do Mundo.

A rede TSN4 da Bell Media tem direito às transmissões da FIFA e com esse processo quer conseguir medidas preventivas.

Além da Bell Media, a lista de demandantes inclui The Sports Network, CTV Specialty Television e Réseau des Sport, que juntas pedem ao Tribunal Federal de Montreal indenização por danos e uma liminar para interromper a atividade infratora.

As empresas querem que as operadoras parem de fornecer acesso a servidores não autorizados que permitem ou facilitam as transmissões ao vivo de partidas da Copa do Mundo da FIFA no Canadá.

Dificuldades

Derrubar os sites que disponibilizam o conteúdo dos serviços ilegais de IPTV é muito difícil e é por isso que essas empresas de mídia foram ao Tribunal Federal de Montreal pedir uma liminar que obrigue provedores de internet a bloquear o acesso aos servidores piratas.

Além disso, como elas também querem indenização pelos serviços ilegais de IPTV – que também são difíceis de localizar – o foco recai sobre o pedido de bloqueio. Sendo assim, as companhias de IP passaram às autoridades canadenses uma lista de IPs ligados aos servidores piratas.

Sobre os piratas

Os serviços visados ​​foram indexados por agregadores de streaming populares como soccerstreamlinks.com e Bingsport que transmitiram anteriormente jogos da Major League Soccer sem permissão. Como eles retransmitem conteúdo das emissoras dos demandantes, é provável que também transmitam a Copa do Mundo.

O primeiro réu disponibiliza conteúdo pirata por meio de servidores localizados nas Ilhas Virgens Britânicas, Rússia e Reino Unido. Os streams ilegais apareceram em vários sites públicos de pirataria esportiva, incluindo bingsport.xyz e papahd.club, e em sites agregadores de links, como soccerstreamlinks.com, redditsoccerstream.org e soccerstream.net.

Já o segundo réu, tem servidores localizados fisicamente em Beliz, hospedados por uma empresa do mesmo país. Esses fluxos estão disponíveis pelo sportsway.me e em sites agregadores de links, incluindo redditsoccerstreams.org e reddit1.soccerstreams.net.

Ações anteriores

Anteriormente, outras liminares de bloqueio no Canadá foram emitidas como parte de ações judiciais contra operadoras. Na época, a maioria dos ISPs não contestou o pedido de bloqueio. Apenas a TekSavvy lutou com o argumento de que isso ameaçava a internet aberta.

O site TorrentFreak explica que o poder judiciário do Canadá aprovou essa primeira ordem de bloqueio de endereços piratas há quatro anos.

Na época, o provedor TekSavvy resistiu à ordem e Andy Kaplan-Myrth, vice-presidente de assuntos regulatórios da empresa, declarou que a liminar levaria a mais pedidos de bloqueio no futuro. E ele estava certo, visto o que está ocorrendo agora.

No Brasil

Se proferida liminar no Canadá, o Brasil não sofrerá nenhum impacto. No entanto, como o país está entre aqueles que mais consomem conteúdo de serviços de IPTV ilegais, é importante estar atento ao que acontece no mundo.

E, não será surpresa, se canais de TV ou organizações ligadas a grupos de mídia também se anteciparem e pedirem bloqueio de IPs ligados a serviços piratas de streaming.

O blog “Sou Legal” foi criado para informar e discutir os riscos e impactos do acesso ilegal aos canais de TV por assinatura.

Antipirataria

ABTA reforça núcleo de combate à pirataria com a entrada da Watch e da Randy Labs

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A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) anunciou a integração da Watch e da Randy Labs ao seu Núcleo de Combate à Pirataria. A iniciativa visa fortalecer a identificação e denúncia de provedores e plataformas envolvidos na distribuição ilegal de conteúdo audiovisual no país, um mercado que, segundo estudos da própria associação, provoca perdas anuais superiores a R$ 15 bilhões.

 

Fonte: Tela Viva / Imagem: Canva

A Watch, um aplicativo de streaming para provedores de internet, contribuirá com sua experiência em inteligência digital e análise de dados para rastrear atividades ilícitas. “O avanço da pirataria representa uma ameaça real à sustentabilidade do ecossistema audiovisual, comprometendo investimentos, empregos e a segurança digital dos consumidores”, afirmou Maurício Almeida, fundador da Watch e líder do Conselho Antipirataria da Abotts. Ele complementa que “essa parceria com a ABTA reforça a importância da cooperação entre o setor privado e as entidades reguladoras para desmantelar redes ilegais de distribuição de conteúdo e fortalecer a confiança no mercado”.

A outra nova integrante é a empresa portuguesa Randy Labs, especializada em inteligência artificial aplicada à proteção de direitos digitais. A companhia desenvolveu a plataforma DRE – Digital Rights Enforcement, que detecta, valida e aciona medidas automáticas contra a pirataria em tempo real e é utilizada em mais de 20 países. “Hoje, conteúdos audiovisuais são copiados e retransmitidos online em questão de minutos. O desafio não é apenas detectar, mas reagir com precisão e velocidade. É isso que a nossa tecnologia faz”, explicou Carlos Martins, CEO da Randy Labs.

O problema da pirataria atinge uma parcela significativa da população conectada no Brasil, onde quatro em cada dez internautas consomem vídeos piratas. Para o presidente da ABTA, Oscar Simões, a união de forças é um passo fundamental. “Combater a pirataria é proteger o consumidor, o investimento e a inovação. Essa união entre ABTA, Watch e Randy Labs demonstra maturidade e comprometimento de todos os stakeholders do setor em enfrentar o problema de forma estruturada, com base em evidências e colaboração institucional”, destacou.

O Núcleo de Combate à Pirataria da ABTA atua em parceria com órgãos públicos como a Ancine, a Anatel, o Ministério da Justiça, o Ministério Público, o Procon e a Receita Federal.

A ABTA representa as principais empresas do setor de TV por assinatura no Brasil, com a missão de defender os interesses da indústria e liderar iniciativas contra a pirataria audiovisual. Lançada em 2018, a Watch funciona como um hub de conteúdo para provedores de internet, oferecendo acesso a produções de estúdios como Globo, MAX e ESPN para milhares de ISPs no país. A Randy Labs, por sua vez, é uma empresa portuguesa que fornece soluções de inteligência artificial para proteção de conteúdos digitais, atendendo emissoras, ligas esportivas e reguladores globalmente.

 

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Antipirataria

ABRAPLEX se une à ABTA para combater a pirataria audiovisual no Brasil

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Associação, que representa 47% do total de salas de cinema em funcionamento no país, anuncia parceria para lutar contra a pirataria audiovisual

Diante do impacto da pirataria na receita das salas de cinema e na sua sustentabilidade, a ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), que representa institucionalmente as exibidoras detentoras de multiplex no País, acaba de se unir à ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) na luta contra o compartilhamento ilegal de obras audiovisuais, que traz prejuízos para todos os elos da cadeia cinematográfica.

“Hoje temos filmes que são transmitidos pelas redes sociais no momento da estreia. Assim que um longa é lançado, links e mais links se espalham pela internet e a velocidade do combate é inferior à da propagação desses materiais. Isso precisa mudar. É urgente a ampliação do combate à pirataria, a indústria como um todo sofre demais com isso e o parque exibidor, especificamente, é bastante afetado. O único momento em que os cinemas rentabilizam é quando o filme está em cartaz e ter, simultaneamente, esses conteúdos à disposição de forma ilegal na internet prejudica a adesão do público e traz grandes prejuízos”, comenta Marcos Barros, presidente da ABRAPLEX.

O acordo de cooperação foi anunciado durante a Expocine, em São Paulo, por Alex Braga, diretor-presidente da ANCINE, no painel “Cortando o Sinal: a guerra silenciosa contra a pirataria digital”. Muniz frisou a importância da união de esforços: “Temos cinema, televisão e plataformas se alinhando por um tema estratégico para o desenvolvimento da indústria audiovisual brasileira. A ANCINE acredita nessas pautas e processos, na construção de um ambiente coletivo de combate e discussão para que possamos construir e tomar as melhores decisões para o futuro”, comentou Braga.

Estudos da ABTA demonstram que a distribuição ilegal de conteúdos audiovisuais gera perdas anuais superiores a R$ 15 bilhões. Atualmente, 4 em cada 10 internautas brasileiros consomem vídeos piratas na internet, comprometendo tanto a sustentabilidade do setor quanto a segurança digital dos próprios usuários.

Ao firmar parceria com a ABTA, a ABRAPLEX fortalecerá o ecossistema de combate à fraude audiovisual no País, que envolve também órgãos públicos como ANCINE (Agência Nacional do Cinema), ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério Público e Receita Federal.

Oscar Simões, presidente da ABTA, destaca a importância do acordo com a ABRAPLEX, que fortalece a rede de cooperação pela proteção do setor audiovisual no Brasil. “A participação de todos os stakeholders desse ecossistema é fundamental para ampliar o combate à pirataria, que prejudica toda a sociedade”.

Sobre a ABRAPLEX

Criada em 2000 para representar institucionalmente as exibidoras detentoras de multiplex no País, a Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex – ABRAPLEX reúne as redes Arteplex, Cineart, Cinemark, Cinesystem, GNC Cinemas, Cinépolis, Moviecom e UCI Cinemas. Juntas, essas empresas são responsáveis por levar o cinema a milhões de brasileiros e exercer papel relevante na economia. A entidade promove, ainda, a democratização do acesso à cultura e ao entretenimento e atua no fortalecimento da indústria audiovisual, na valorização das produções nacionais, na defesa de programas de incentivo e no acompanhamento de temas estratégicos, como regulamentação do streaming e da janela de exibição, combate à pirataria, cota de tela, acessibilidade, política de ingressos e tributação. Mais informações:www.abraplex.com.br

Sobre a ABTA

A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura representa as principais empresas do setor de TV paga no Brasil. Sua missão é defender os interesses da indústria, fomentar políticas públicas e liderar iniciativas contra a pirataria audiovisual no país. Mais informações: https://www.abta.org.br/

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