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Pirataria

Saiba como a pandemia tem agravado o problema da pirataria no mundo

Isolamento social por conta da pandemia tem feito as pessoas trocarem o cinema pelo conteúdo ilegal.

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Já é muito sabido que a pandemia de COVID-19 que perdura desde o início de 2020 tem modificado de maneira significativa o modo como as pessoas vivem. Mas você sabia que os hábitos de consumo audiovisual ilegal também mudaram, e pior, se intensificaram? É este o tema do relatório “Has the displaced cinema audience become the new piracy audience?” (Teria o público de cinema se tornado o novo público da pirataria?) elaborado no ano passado pela empresa MUSO, que estuda o fenômeno da pirataria a nível mundial.

Segundo o estudo, o fechamento de cinemas como parte de medidas de isolamento social estabelecidas em vários países do mundo pode ter criado condições propícias para o afloramento da pirataria no segmento. Isso acontece porque a demanda por filmes pela população permanece mesmo com o fechamento destes serviços, e o conteúdo ilegal disponível facilmente pela internet se apresenta como uma alternativa ilusoriamente atraente para os fãs do audiovisual.

Além do efetivo aumento no número de visitas a sites provedores de filmes piratas no começo da pandemia, por exemplo, a MUSO também constatou que as obras que tiveram exibição nos cinemas interrompidas por causa da pandemia foram as que mais sofreram com pirataria nas semanas seguintes ao seu lançamento. Isso reforça a ideia de que o público que costumava ir ao cinema agora está migrando para o conteúdo pirata.

Ainda relacionado ao assunto, outro relatório (agora da Verizon, empresa estadunidense de telecomunicações), divulgado no semana passada, revelou como os  próprios serviços de streaming – mesmo os legais – ainda são muito vulneráveis a ataques de hackers. Estes números, inclusive, tiveram um aumento significativo depois do início da pandemia e do consequente aumento da procura por alternativas ao cinema por parte da população. 

Mesmo que a primeira vista esta não pareça uma preocupação relacionada à pirataria, os constantes ataques a sites que providenciam filmes por streaming acabam vazando o conteúdo audiovisual, o que facilita e incentiva a reprodução ilegal. Além disso, os dados pessoais dos assinantes destes serviços também ficam vulneráveis aos piratas a partir destes ataques, que podem não só roubá-los como também revendê-los para outros indivíduos mal intencionados.

Antipirataria

TV box ilegal: Anatel recomenda jogar fora os aparelhos infectados

A notícia de uma botnet composta por TV boxes ilegais acendeu o sinal de alerta na Anatel. O conselheiro Artur Coimbra recomendou que os consumidores joguem fora os equipamentos infectados. Ou, nas palavras dele, que “descartem” os dispositivos por causa dos riscos de segurança. Coimbra falou com exclusividade ao Tecnoblog.

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TV box ilegal: Anatel recomenda jogar fora os aparelhos infectados

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Conselheiro Artur Coimbra concede entrevista exclusiva ao Tecnoblog. Dispositivos irregulares podem conter cavalos de Troia ou backdoors, de acordo com ele.

O posicionamento do representante da agência ocorre na esteira de uma denúncia feita por um centro de pesquisas chinês. Mais de 1,3 milhão de endereços IP localizados no Brasil estavam em uso por uma botnet. Os equipamentos zumbis continham vírus e outros malwares, de modo que podiam ser acionados remotamente para cumprir inúmeras tarefas.

Os especialistas chinesesdizem que a maioria das TV boxes e dos IPs encontrados é do Brasil. São Paulo é o estado com mais aparelhos infectados, seguido pelo Rio de Janeiro. Também foram citados os estados de Amazonas, Tocantins, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.

Coimbra me disse que o órgão já tinha indícios de uma atividade suspeita sendo realizada também pela internet brasileira a partir de agosto de 2023. Ele ainda explicou que os provedores de acesso cumpriram diversos protocolos para conter a ameaça.

Sem Certificação

“O consumidor muitas vezes não sente na pele os problemas de comprar uma TV box irregular. Ele pode até achar que é legal porque pagou centenas de reais na caixinha. No entanto, não é certificada pela Anatel e ainda permite consumo de conteúdo furtado. Se você tem uma dessas, descarte.”

Artur Coimbra – Conselheiro da Anatel

Ele ainda recomendou que os usuários busquem pelo selo da agência antes de fechar a compra de uma nova TV box. Existem diversas opções em conformidade com a lei brasileira. No entanto, as TV boxes ilegais se tornaram febre por destravarem o acesso a plataformas de streaming e canais da TV por assinatura.

 

Sistema Android TV

Coimbra lembrou que as TV boxes com sistema Android TV (ou mesmo Android, em alguns casos) podem até rodar um sistema desenvolvido por uma grande empresa, no caso o Google, mas não contam com mecanismos básicos de proteção. Elas não costumam receber os pacotes de segurança mais recentes, por exemplo.

O laboratório antipirataria da Anatel já encontrou cavalos de Troia e backdoors embarcadas em unidades de TV box irregular, de acordo com um levantamento de 2022. Com isso, atacantes conseguem controlar remotamente os aparelhos e ainda podem ter acesso aos demais aparelhos na rede doméstica daquele consumidor.

Coimbra disse que a comunicação das TV boxes irregulares com a internet não recebe o mesmo tipo de criptografia visto nos aparelhos regulares. Ou seja, em tese seria possível interceptar e ler os dados.

 

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Antipirataria

Operação de combate à pirataria digital bloqueia centenas de páginas da internet e aplicativos que transmitiam conteúdos ilegalmente

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Ação foi feita em parceria com outros quatro países: Argentina, Estados unidos, Reino Unido e Peru. Segundo levantamento, 47 milhões de pessoas têm assinatura clandestina de TV ou streaming no país, um prejuízo de R$ 12 bilhões por ano.

Assista no Globoplay 

 

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