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Botnet infecta 170 mil TV boxes e tem atividade intensa no Brasil

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Imagem: Freepik

Grupo conhecido como Bigpanzi infecta TV boxes para usá-las em distribuição de streaming ilegal, redirecionamento de tráfego e ataques DDoS

 

Fonte: Tecnoblog 

Um grupo cibercriminoso chamado Bigpanzi comanda uma rede de TV boxes infectadas, que chega a contar com 170 mil dispositivos ativos diariamente. A maioria das máquinas roda Android TV, e a botnet tem atividade intensa no Brasil: mais de 1,3 milhão de endereços IPs associados à rede foram registrados desde agosto.

As informações são do laboratório Qianxin Xlabs, que tem sede em Pequim (China). Botnet é o nome dado a uma rede de aparelhos infectados, que passam a ser controlados por um grupo ou entidade.

A rede da Bigpanzi é usada por plataformas de streaming ilegal, redes de redirecionamento de tráfego e ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês). Assim, os cibercriminosos conseguem ganhar dinheiro com os aparelhos infectados.

Segundo os pesquisadores, o Bigpanzi engana os usuários para que eles instalem apps ou atualizações com backdoors. O grupo usa dois malwares para ganhar acesso aos dispositivos. O “pandoraspear” é um trojan que sequestra as configurações de DNS, conectando o aparelho a uma rede de comando e controle. Já o “pcdn” cria uma rede peer-to-peer (P2P) para distribuição de conteúdo com os outros aparelhos infectados, que pode ser usada em ataques DDoS.

IPs associados à botnet são do Brasil

A equipe da Qianxin Xlabs conseguiu sequestrar dois domínios de servidores usados para comando e controle da botnet. Ao longo de sete dias de observação, os analistas descobriram que a rede chega a ter 170 mil aparelhos diariamente, nos períodos de pico. Eles também registraram o uso de 1,3 milhão de IPs associados à botnet.

Os especialistas em cibersegurança dizem que a maioria das TV boxes e dos IPs encontrados é do Brasil. Eles conseguiram até mesmo um retrato da distribuição geográfica da rede no país: São Paulo é o estado com mais aparelhos infectados, seguido pelo Rio de Janeiro. Também constam no mapa Amazonas, Tocantins, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Paraná e Santa Catarina.

A empresa de cibersegurança também conta ter encontrado links para download do malware infectado em um canal de YouTube e no site de uma fabricante espanhola. A Qianxin Xlabs afirma ter mais detalhes, mas prefere não divulgá-los.

O blog “Sou Legal” foi criado para informar e discutir os riscos e impactos do acesso ilegal aos canais de TV por assinatura.

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Por que esquema na Argentina fez gatonet cair para milhares de brasileiros

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A Argentina teve papel central no esquema de gatonet ao abrigar o núcleo de marketing e vendas de uma rede internacional de pirataria que tinha o Brasil como principal destino. Gatonet é o nome popular para plataformas que transmitem canais e conteúdos de streaming de forma ilegal.

Fonte: Uol  Imagem: Marcella Duarte

O que aconteceu
Operação na Argentina derrubou serviços de gatonet usados por milhares de brasileiros. A queda no serviço começou neste fim de semana e, embora não haja números oficiais de afetados, centenas de reclamações surgiram em redes sociais e fóruns

Investigação, que corre sob segredo de Justiça, identificou um centro de comando da pirataria em Buenos Aires. Esse escritório argentino era responsável pelo marketing e pelas vendas dos serviços ilegais para o mundo inteiro. Já a administração, finanças e área de TI do esquema ficavam na China.

Argentina foi escolhida como hub por alta capacidade técnica a preços não tão caros. Segundo Jorge Bacaloni, presidente da Alianza (associação da indústria audiovisual que combate a pirataria na América Latina), essas foram as razões para que local abrigue a operação. País concentrava marketing e vendas, enquanto a administração, finanças e TI ficam na China.

Apesar de o esquema operar globalmente, o principal mercado era o Brasil, com 4,6 milhões dos 6,2 milhões de assinantes. A estimativa é de que o grupo movimentasse entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões (R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão) por ano com venda de assinaturas clandestinas.

A ação desativou dezenas de plataformas piratas usadas em TV boxes não homologadas pela Anatel. O Ministério Público da Argentina agiu com apoio da Alianza, associação que representa a indústria audiovisual na América Latina. Entre os principais serviços atingidos estão:

Funcionavam como “Netflix piratas”: My Family Cinema e Eppi Cinema
Liberavam centenas de canais de TV pagos ilegalmente: TV Express;
Outros serviços afetados: Weiv TV, Cinefly, Red Play, Duna TV, Boto TV, Break TV, VTV, Blue TV, Super TV Premium, HOT, ONpix, PLUSTV, Mix, Venga TV, ALA TV, Pulse TV, Football Zone, Nossa TV, MegaTV+, Cineduo, Megamax+, GTV, Nebuplus e Onda TV.

Usuários de serviços como o My Family Cinema passaram a ver uma mensagem de encerramento: “Devido a questões de direitos autorais, esta marca deve encerrar permanentemente seus serviços. Agradecemos sinceramente pela sua confiança e apoio ao longo dos anos”. Reclamações também se multiplicaram no ReclameAqui, com relatos de clientes que pagaram planos anuais e ficaram sem acesso “de um dia para o outro”.

Como funciona o esquema de pirataria
TV boxes piratas usam versões modificadas do sistema Android e instalam apps ilegais que oferecem acesso a conteúdo de streaming e TV paga.
O pagamento é feito por planos mensais, semestrais ou anuais, o que leva muitos consumidores a acreditar que se trata de um serviço legal.
Por não serem homologados pela Anatel, esses aparelhos não passam pelos testes de segurança exigidos para comercialização.
Mesmo após bloqueios, as organizações costumam atualizar os servidores e restabelecer o acesso rapidamente, o que dificulta o combate ao “gatonet”.

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O futuro da TV está em debate!

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Nos dias 13 e 14 de agosto, acontece a 8ª edição do +TV FORUM, o encontro essencial para quem atua no ecossistema de conteúdos por assinatura, plataformas OTT e distribuição multiplataforma.

Evento presencial
WTC Events Center | São Paulo, SP

Serão dois dias de discussões de alto nível sobre as transformações do setor, novos modelos de negócio, desafios tecnológicos e institucionais — tudo com foco no posicionamento de canais, programadores e operadores.

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Fonte e imagem: Teletime

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