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Brazil boxes: brasileiros no exterior pirateiam TV brasileira

Brazil boxes habilitam brasileiros no exterior a piratearem programação brasileira. O colunista do UOL, Ricardo Feltrin, publicou texto sobre a prática da pirataria de sinal de TV que alguns brasileiros mantêm ao se mudarem para outros países. Segundo a coluna, só na região de Boston, nos EUA, milhares de brasileiros estão adquirindo aparelhos que pirateiam não só canais pagos norte-americanos, mas especificamente canais abertos brasileiros, como Globo, Record e SBT, entre outros. Eles compram as “open box” ou “brazil boxes” e, assim, conseguem assistir à mesma programação ao vivo que é exibida aqui –inclusive filmes, campeonatos de futebol, reality shows e, claro, novelas.
As “brazil boxes” estão atualmente em oferta em alguns sites por US$ 25 (cerca de R$ 93). Para quem não tem prática, é possível contratar um instalador e só. Nada de mensalidades. Assim como os vendidos no Brasil, a maioria absoluta dos aparelhos é de fabricação chinesa.
Especialistas em combate à pirataria dizem que, aparentemente, os transgressores primeiro “quebram” o código dos sinais das TVs abertas no próprio satélite. Em seguida redirecionam esses sinais via internet e, dali, para as “brazil boxes“. Mas Feltrin dá um aviso importante aos brasileiros: nos EUA pirataria é considerada crime grave e pode dar até cadeia. Leia a coluna inteira no link.

Antipirataria
Caça ao gatonet: Anatel cria regras mais duras para liberar TV box
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou novas exigências técnicas para homologar aparelhos de TV Box no Brasil. As novas medidas constam do Ato nº 9281, de 5 de julho. A venda de equipamentos não homologadas é ilegal. As informações são do UOL.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou novas exigências técnicas para homologar aparelhos de TV Box no Brasil. As novas medidas constam do Ato nº 9281, de 5 de julho. A venda de equipamentos não homologadas é ilegal. As informações são do UOL.
A decisão é mais um capítulo da batalha travada pela agência desde fevereiro deste ano contra os aparelhos não homologados que permitem piratear sinal de TV paga e de streaming, o chamado “gatonet”.
O argumento da Anatel é que os novos requisitos servirão para verificar a presença de funções usadas para violar direitos autorais de obras audiovisuais.
Obrigatórios a partir de 11 de setembro, os novos requisitos analisarão se:
- existe algum software ou aplicativo instalado por padrão no produto que esteja na lista de equipamentos ou softwares irregulares publicada ou endossada pela Anatel;
- há qualquer software, aplicativo, funcionalidade ou instruções que permitem acesso ilícito a conteúdo audiovisual;
- o sistema operacional do equipamento é fornecido com modo root habilitado (modo com maiores privilégios para uso e configuração do sistema operacional);
- a instalação de softwares ou aplicativos de terceiros não disponibilizados na loja de aplicativos dos equipamentos está habilitada por padrão;
- o equipamento possui alguma forma ou serviço de comunicação (porta) não documentada, ou seja, informações ou instruções sobre a utilização, atualização ou instalação de softwares ou aplicativos destinados ao acesso ilícito a conteúdo audiovisual.
Operação gatonet
A Anatel tem como objetivo impedir a pirataria de obras audiovisuais. Além disso, visa também a segurança dos usuários e das redes de telecomunicações.
Isso porque esses aparelhinhos, segundo a agência, comprometem a segurança das pessoas, uma vez que permitem o roubo de dados de outros aparelhos conectados na mesma rede de internet e o uso da rede a que estão conectados para realizar ataques de negação de serviço (interrompendo o funcionamento normal do aparelho, tornando-o indisponível para o usuário). Já foram identificadas quadrilhas que comercializam aparelhos de gatonet ilegais.
Por isso, entre o final de fevereiro e começo de março, a Anatel começou a desativar, de forma remota, os aparelhos piratas que ofereciam acesso gratuito ao sinal de TV paga e aos streamings e implementar requisitos de cibersegurança.
TV Box regulamentadas pela Anatel
Com o início da operação, apenas TV Boxes que homologadas pela Anatel são permitidas. Os principais modelos são:
- Apple TV
- Google Chromecast
- Xiaomi Mi TV
- Stick Amazon Fire TV
- Roku Express
Como verificar se o seu aparelho é pirata ou não
Para identificar se uma TV Box é ou não pirata, saiba do seguinte:
- Vem adesivado: o dispositivo legalizado precisa ter o selo de homologação da Anatel. O adesivo deve estar colado no produto. Se não estiver, o aparelho é considerado pirata pela agência;
- Dá para pesquisar: o selo deve conter um número que corresponde ao Certificado de Homologação do modelo do produto. O consumidor também pode usar esse código para consultar na base de dados da agência, o sistema Mosaico/SCH, ou no Painel de Dados Anatel destinado à Certificação de Produto;
- Não tem almoço grátis: caso o anúncio do produto informe que ele tem acesso livre e irrestrito (sem autenticação ou taxa de pagamento) a canais e programas pagos, é grande a chance de o aparelho ser pirata, ainda que contenha um código de homologação — até mesmo o código pode ser falsificado.
A Anatel reforça, contudo, que muitos aparelhos conhecidos como “TV Box” são utilizados para transformar uma televisão comum em uma SmartTV — ou seja, ele apenas dá acesso a plataformas de streaming, como Netflix, Globoplay ou Spotify.
Um aparelho é considerado ilegal quando:
- não possui homologação
- e/ou quando decodifica canais de TV paga, via IPTV, sem autorização.
Essa prática de decodificar canais de TV paga é considerada crime no Brasil, previsto tanto na Lei Geral de Telecomunicações (Nº 9.472/1997) quanto na Lei de Direitos Autorais (Nº 9610/1998).
Segundo a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), os dispositivos ilegais estão presentes em cerca de 6 milhões de lares brasileiros. E eles oferecem risco aos usuários, como:
- falta de condições de uso das faixas de frequência dos transmissores de radiocomunicação do produto;
- incompatibilidade com os demais dispositivos eletrônicos utilizados no ambiente;
- falta de segurança elétrica
- possíveis vulnerabilidades do produto que possam permitir o acesso indevido, por exemplo, a informações pessoais de seus usuários.
Fonte: Uol
Imagem: Image by Freepik
Antipirataria
Pirâmide e call center: como quadrilha faturava R$ 550 mil/ mês com gatonet

Esquema de pirâmide. Call center. Pagamento no PIX. Após prender duas pessoas em Carapicuíba, cidade a 21 km da capital paulista, acusadas de compartilhar listas de IPTV, Ministério Público de São Paulo e polícia civil descobriram o funcionamento de uma quadrilha que fatura por mês R$ 550 mil vendendo pacotes de gatonet. A reportagem é do portal UOL.
Pirâmide e call center: como quadrilha faturava R$ 550 mil/ mês com gatonet – Portal UOL
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