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Tecnologia

IPTV: um conceito que todo mundo deveria conhecer

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Uma parte das pessoas que se utilizam da pirataria para usufruir do conteúdo de canais de TV por assinatura, não sabe que está cometendo uma ação ilegal. Isso porque a tecnologia que permite a transmissão de sinais de TV via internet, o IPTV, de modo geral não é ilegal. Para ajudar a conscientizar esse pessoal, indicamos a leitura de uma matéria publicada no Tecnoblog bastante esclarecedora.

O repórter Ronaldo Gogogni explica que o problema não é a tecnologia IPTV em si, visto que ela é usada tanto para distribuir sinais de canais abertos quanto de TV paga, neste último caso pelas próprias operadoras como um serviço adicional. O problema está no compartilhamento das listas de canais pagos livremente em fóruns e grupos, o que é considerado pirataria.

Baseados nessas listas compartilhadas, surgiram aparelhos set-top boxes alternativos que já trazem as relações de canais de TV a cabo pré-configurados, bastando ao usuário simplesmente ligar o aparelho na TV e começar a assistir, sem ter que pagar mensalmente por uma assinatura. É isso que se configura como pirataria. Esses aparelhos são os famosos “gatonet” e vendem muito, inclusive por empresas que não deveriam disponibiliza-los e que podem dar a impressão aos consumidores que estão adquirindo algo em conformidade com a lei, como no caso recente do Carrefour. O repórter do Tecnoblog faz um resumo claro do que é, e do que não é pirataria:

O IPTV enquanto tecnologia é legal;
O uso de listas IPTV com canais da rede aberta gratuitamente é legal;
O uso de listas IPTV com canais pagos pelo assinante e para uso próprio é legal;
O compartilhamento de listas IPTV com canais pagos na internet é ilegal.

Portanto, antes de adquirir um serviço, certifique-se de que você não está comprando gato por lebre. O usuário de serviço clandestino pode ser penalizado assim como quem comercializa o sinal ilegal. Segundo o artigo 183 da Lei Geral da Telecomunicações, “o usuário clandestino incorre no mesmo delito de quem distribui os sinais clandestinamente ou fornece a quebra do código de acesso, porque contribui para a sua ocorrência”.

Além disso, sinal ilegal pode ser uma brecha de segurança para outros equipamentos e dados podem ser armazenados em servidores desconhecidos. Mas isso é assunto para um próximo post.

O blog “Sou Legal” foi criado para informar e discutir os riscos e impactos do acesso ilegal aos canais de TV por assinatura.

Antipirataria

Mais de 100 modelos de TV Box com vírus instalados de fábrica

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Um estudo realizado pela empresa de segurança tecnológica Human Security identificou mais de 100 modelos de TV Boxes com malwares instalados de fábrica. A informação é do Canaltech.

Como os vírus são implantados com o propósito de gerar lucros ilegais para os fabricantes, os pesquisadores batizaram esses produtos de BADBOX (caixas do mal). Os malwares instalados nesses dispositivos abrem anúncios de forma oculta, gerando cliques e engajamento sem que o usuário perceba, enquanto os ganhos vão direto para os criminosos.

Segundo o estudo, essas TV Boxes contaminadas chegaram a pelo menos 227 países, incluindo o Brasil. Nenhum dos modelos identificados está na lista de aparelhos homologados pela Anatel. Veja alguns dos dispositivos que apresentam vírus de fábrica, de acordo com a pesquisa:

  • MXQ Pro 5G;
  • T95;
  • T95Z;
  • T95MAX;
  • X88;
  • Q9;
  • X12PLUS.

Como vêm instalados de fábrica, os malwares da série BADBOX podem passar despercebidos pelos usuários, que confiam nos fabricantes dos aparelhos adquiridos. Os vírus são ativados assim que o dispositivo é conectado à internet e aos servidores dos criminosos, de onde partem as instruções para campanhas de fraude de anúncios.

A contaminação ocorre a partir de um malware conhecido como Triada, que atua desde 2016 e é capaz de infectar todos os dispositivos de um aparelho, incluindo também componentes do próprio Android. A backdoor leva ao download do módulo focado nos golpes envolvendo anúncios, que são exibidos no navegador nativo dos aparelhos, mas sobrepostos pela própria interface, para que o usuário não detecte o que está acontecendo.

A praga conhecida como Peachpit entra em ação sempre que o aparelho está sendo utilizado. Segundo os pesquisadores, ela seria responsável por mais de quatro trilhões de requisições de anúncios por dia, a partir de 39 aplicativos contaminados. Aqui, os especialistas também encontraram softwares perigosos para o iOS, mas o caráter fechado do sistema operacional da Apple torna o alcance da campanha no iPhone bem menor.

Campanha fraudulenta foi interrompida, mas pode retornar

Apesar de as fraudes em anúncios serem o principal foco da BADBOX, a Human Security aponta que o malware responsável pelas infecções também tem capacidades adicionais, permitindo a instalação de novos vírus pelos cibercriminosos. Os aparelhos também podem ser usados em campanhas de disseminação de spam, com os vírus instalados sendo capazes de criar e usar contas falsas em serviços de e-mail e mensagens, ou roubo de dados, tudo sem que o usuário perceba o que está acontecendo.

Apesar do risco, os pesquisadores da Human Security apontam que, no momento, os servidores responsáveis pelo Peachpit não estão mais ativos. Seria um indicativo de que a onda de ataques chegou ao fim, mas também pode significar que ela apenas está sendo reconfigurada para voltar com tudo.

Enquanto isso, os especialistas de segurança entraram em contato com as fabricantes, informando sobre a localização de malware em seus dispositivos. A pesquisa não cita nomes, mas diz que uma empresa liberou atualização para todos os seus aparelhos, impedindo o funcionamento do malware, enquanto alguns dos aplicativos contaminados também receberam correções.

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Tecnologia

Amazon e eBay: bons resultados no combate às caixas piratas

As plataformas de compra e venda Amazon e eBay vêm mostrando resultados positivos no combate à venda de caixas piratas.

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Amazon e eBay

As plataformas de compra e venda Amazon e eBay vêm mostrando resultados no combate à venda de caixas piratas. O site TorrentFreak testou as plataformas, nos EUA e Reino Unido,  para investigar quão facilmente se pode encontrar os aparelhos ilegais. Já mostramos como a utilização das caixas piratas, conhecidas também como “TV Boxes” ou “Kodi Boxes”, pode trazer riscos para o usuário, mas consumidores desavisados continuam procurando pelos aparelhos, em especial aqueles já configurados para uso ilícito.

Em 2017, a Amazon e a eBay anunciaram mudanças em seus termos de uso, visando reforçar a proibição da venda de artigos desse tipo. O TorrentFreak resolveu testar a eficácia das mudanças desde então, averiguando o sistema de pesquisa de palavras-chave de cada uma, comparando com os resultados de 2017.

Boas notícias: O site eBay, testado em sua versão estadunidense e britânica, não mostrou resultados ilícitos para a pesquisa do termo “Kodi Box”, um grande avanço em relação a 2017, quando as caixas piratas preenchiam completamente as primeiras páginas de resultados.

Outro termo pesquisado foi “fully-loaded”, expressão usada para descrever dispositivos já configurados com aplicativos de stream ilícito ou outros conteúdos pirateados. A pesquisa por caixas “fully-loaded” retorna resultados sem relação com a pirataria, como equipamentos para pesca ou livros e DVDs. Nos casos em que a busca retorna aparelhos decodificadores pré-configurados, são caixas equipadas com Netflix e aplicativos similares, de origem legal e que fogem ao interesse de quem busca mídia pirata.

Para o site da Amazon, os resultados obtidos foram parecidos. Embora ainda seja possível encontrar aparelhos piratas na plataforma, os métodos mais simples foram drasticamente obstruídos, desencorajando a participação de compradores novos ou casuais.

O ponto negativo: Apesar do avanço no combate às caixas piratas, ainda é possível encontrar assinaturas pirateadas de serviços IPTV tanto na Amazoncomo no eBay. Além disso, para aqueles dispostos a pesquisar a fundo, os produtos piratas ainda podem ser encontrados. Está, no entanto, muito mais difícil obter sucesso na busca, uma notícia que será bem recebida por detentores de direitos intelectuais.

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