Tecnologia
Lista IPTV Legal: cuidado, isso não existe
Uma das estratégias de serviços piratas de conteúdo audiovisual é publicar matérias enganosas em sites com aparência de veículos de notícias com o objetivo de induzir o usuário a acreditar que existem listas IPTV legais. Mas a realidade é que as operadoras de TV paga legais não oferecem conteúdos oficiais em listas de IPTV. Portanto, toda lista IPTV é ilegal.
Nenhum provedor de internet ou operador, que possui contrato com programadoras, está autorizado a comercializar “listas IPTV” para distribuição de conteúdo pago.
Como o Sou Legal já explicou em outras matérias, o serviço (e não as listas) IPTV pode ser legal ou ilegal. O serviço legal nunca oferece as chamadas listas. Quando o serviço IPTV é legal ele oferece a programação tradicional dos canais de TV por assinatura. Para isso os provedores de serviços de IPTV legais possuem contratos de transmissão com os donos dos canais, como qualquer operadora de TV por assinatura. Para ser legal o serviço também tem que cumprir as regras da Anatel e da Ancine, as agências que regulam o setor, como o uso de equipamentos homologados e a posse de licença para a prestação do serviço. Além disso, pagam impostos e outros encargos devidos. Mas a diferença mais visível entre um serviço IPTV legal e o ilegal é que o primeiro nunca oferece listas. Lembre-se, toda lista IPTV é ilegal.
Eventos
O futuro da TV está em debate!
Nos dias 13 e 14 de agosto, acontece a 8ª edição do +TV FORUM, o encontro essencial para quem atua no ecossistema de conteúdos por assinatura, plataformas OTT e distribuição multiplataforma.
Evento presencial
WTC Events Center | São Paulo, SP
Serão dois dias de discussões de alto nível sobre as transformações do setor, novos modelos de negócio, desafios tecnológicos e institucionais — tudo com foco no posicionamento de canais, programadores e operadores.
Fonte e imagem: Teletime
Tecnologia
Governo Federal premia destaques na defesa da propriedade intelectual e no combate à pirataria
Solenidade no Palácio da Justiça reconhece iniciativas inovadoras no enfrentamento à pirataria e crimes correlatos
Fonte: Gov.br / Imagem: Jamile Ferraris/MJSP
Autoridades e representantes de organizações públicas e privadas participaram da cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Combate à Pirataria, nessa terça-feira (17), no Palácio da Justiça, em Brasília (DF). O evento homenageou pessoas que se destacaram no enfrentamento contra a pirataria, o contrabando e os crimes relacionados à propriedade intelectual em 2024.
Promovida anualmente, a premiação tem como objetivo reconhecer e valorizar esforços que fortalecem a legalidade e protegem direitos autorais e de propriedade intelectual. A cerimônia destacou casos emblemáticos e iniciativas inovadoras, premiando organizações públicas e privadas que desenvolveram ações bem-sucedidas na temática.
O secretário Nacional do Consumidor e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), Wadih Damous, enfatizou que a pirataria não é apenas um problema econômico, mas uma ameaça à segurança e aos direitos do cidadão. “O reconhecimento dos esforços de combate a esses crimes reforça o nosso compromisso em garantir um ambiente de consumo mais ético, transparente e seguro.”
Para o secretário-executivo do CNCP, Andrey Corrêa, o fortalecimento do conselho e a ampliação do engajamento da administração pública no combate à pirataria são essenciais para a construção de um mercado mais seguro e justo. “O CNCP vem consolidando sua atuação, promovendo parcerias estratégicas e incorporando novos atores na luta contra a pirataria”.
Conheça os agraciados:
- Isabel Moraes, delegada de Polícia Civil do DF
- Guilherme de Castro Germano, promotor do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e coordenador do Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento ao Crime Organizado (Gaeco)
- Liliane Kissila Avelar Lessa, promotora de Justiça de Campos Gerais (MG)
- Fernanda Costa Garcia Perez, promotor do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MG)
- Hilton Lira, delegado titular da Delegacia de Crimes contra o Consumidor de
Recife (Decon) - Diogenes Netto, delegado da Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP)
- Eduardo Martinez, delegado da Polícia Civil de Ribeirão Preto
- Johann Daroszewski Rodrigues, delegado titular do Setor Especializado no Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold), do Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Bernardo do Campo (SP)
- Wagner Martins Carrasco, delegado titular da 1º Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic-SP)
- André Luiz Brandão, representante do Ministério Público de São Paulo (Cyber Gaeco)
- Miguel de Souza Amado, auditor da equipe de Vigilância e Repressão (EVR) da Receita Federal de Ribeirão Preto (SP)
- Marcos Lopes Rodrigues da Silva, auditor da equipe de Vigilância e Repressão (EVR) da Receita Federal de Ribeirão Preto
- Bruno Silveira da Mata Oliveira, auditor-fiscal da Divisão de Repressão da Receita Federal de São Paulo
- Gesiléa Fonseca Teles, servidora da Agência Nacional de Telecomunicações
- Marcelo Alves da Silva, auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil
- Carlos Eduardo Dulac Olivera Machado, auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil
- Jair Schimitt, representante do Conselho Estadual de Combate à Pirataria de Santa Catarina
- Júlio Castelo Branco, presidente do Instituto Nacional da Propriedade Indústria (INPI)
- Elton Ferreira Barbosa, gerente do Diretório Nacional de Combate à Falsificação do INPI
- Quésia Pereira Cabral, delegada de Polícia Civil do Estado do Pará
- Alesandro Gonçalves Barreto, delegado de Polícia Civil do Estado Piauí
- Cezar Luiz Busto de Souza, representante do Grupo Especial de Investigações sensíveis de Contrabando e Descaminho da Polícia Federal
- Jessica Yukari Hayashi Silva, representante da IP Key Latin America, Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), dirigido pela Comissão Eurpeia (EUIPO)
