Antipirataria
ABTA lança nova campanha contra pirataria audiovisual
Filmes narrados por celebridades da TV fazem travesseiros ganharem vida e falarem com a consciência de consumidores
A ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) está lançando uma nova campanha contra a pirataria audiovisual. Baseada em pesquisa sobre o comportamento do consumidor, a campanha aposta em uma abordagem criativa e bem-humorada para engajar a audiência e destacar a importância da escolha por conteúdos legais.
Com narração de celebridades da TV – Sabrina Sato, Rafael Portugal e Everaldo Marques – os filmes publicitários trazem travesseiros que “ganham vida” para lembrar, de forma leve, que ao final do dia não há nada melhor do que deitar a cabeça sem peso na consciência.
“Pirataria. Não é legal” é o conceito central que guia as peças publicitárias, reforçando, em tom educativo, os riscos e prejuízos do consumo de conteúdo ilegal. Os filmes serão veiculados nos intervalos comerciais de emissoras de TV aberta e em canais de TV por assinatura, até junho de 2025.
“Esta nova campanha reafirma o compromisso da indústria audiovisual com a conscientização do público na luta contra a pirataria, que ameaça empregos de milhares de profissionais e tem efeitos danosos para toda a sociedade brasileira, por ser também uma grande fonte de evasão fiscal e financiamento do crime organizado”, afirma Oscar Simões, presidente da ABTA.
Impactos e mobilização
De acordo com estudos realizados pela ABTA, com base em dados da Anatel e PNAD/IBGE, cerca de 7 milhões de lares brasileiros acessam TV por assinatura por meios ilegais. Com isso, o prejuízo estimado para o setor audiovisual e para o Estado brasileiro já chega R$ 51,7 bilhões em cinco anos.
Nos últimos anos, esforços conjuntos entre empresas do setor e órgãos públicos têm apresentado resultados importantes, como:
Desafios
A ABTA ressalta que é essencial uma atuação mais efetiva das plataformas de tecnologia, utilizadas como ferramentas por criminosos, e a aplicação da nova Lei nº 14.815/2024 pela ANCINE, para ordenar a suspensão de aplicações ilegais na internet. Além disso, é urgente a atualização da legislação para garantir um combate mais eficaz contra crimes digitais.
“Precisamos manter e reforçar a união entre o setor privado e o poder público para combater esse crime de forma efetiva”, destaca Oscar Simões, da ABTA.
