Antipirataria

Operação “Not Found” prende duas pessoas por IPTV pirata com 22 mil usuários na Grande SP

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Equipes policiais durante a Operação Not Found, em Carapicuíba/SP (Divulgação)

Investigação do Ministério Público apura crimes e violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As autoridades públicas estão fechando o cerco contra operações de pirataria de TV por assinatura. Neste início de maio, duas pessoas foram presas por atuar em uma estrutura de IPTV pirata em Carapicuíba, na Grande São Paulo. A Operação “Not Found” foi coordenada pela Promotoria de Justiça de Carapicuíba, com apoio das polícias civil e militar, que cumpriram mandados de busca e apreensão em três endereços.

A investigação, conduzida pela promotora pública Sandra Reimberg, apura crimes de violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação identificou uma estrutura de fornecimento de acesso a listas de IPTV pirata para mais de 22 mil usuários. Estas listas dão acesso ilegal a canais de TV por assinatura. As duas pessoas presas em flagrante, pela equipe do delegado Marcelo Prado, são revendedores deste IPTV pirata.

A Promotoria de Justiça do Ministério Público de Carapicuíba começou a investigar esta operação de pirataria em agosto do ano passado e, segundo a promotora, seguirá o trabalho, a fim de identificar os outros integrantes do grupo, incluindo operadores da central de distribuição de sinal e os donos de contas bancárias que recebem os valores cobrados dos usuários.

De acordo com a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), o país tem atualmente cerca de 6 milhões de lares com acesso pirata a canais de TV por assinatura, o que provoca um prejuízo de R$ 15 bilhõespor ano, afetando milhares de profissionais desta indústria. A estimativa se baseia em dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e na PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar) do IBGE.

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