Pirataria
Organização alerta para perigos da “pirataria como serviço”
Relatório da MPA propõe a conscientização do problema da pirataria por meio da exposição de sites e serviços ilegais.
A MPA (Motion Picture Association), organização norteamericana que representa estúdios de Hollywood e a Netflix, divulgou recentemente seu relatório anual em que analisa a situação da pirataria audiovisual e denuncia os principais canais estrangeiros participantes desta prática. Muitos sites e serviços que já apareceram em edições passadas permaneceram na lista da MPA, como sites de streaming e de torrents, aplicativos pirata e serviços de IPTV.
Neste ano, a associação inovou com o conceito que chamou, em inglês, de Piracy-as-a-Service – algo como “pirataria como serviço”, em português – , o qual considera uma nova ameaça criminosa que não deve ser minimizada. Este termo já é usado para softwares (Software-as-a-Service) e, no caso da pirataria, faz referência a serviços e ferramentas que possibilitam ou facilitam que novos criminosos possam estabelecer uma operação pirata.
De acordo com a MPA, serviços que podem facilitar a pirataria são, dentre outros, os templates para sites de streaming, sistemas de gerenciamento de conteúdo que dão acesso a conteúdo pirata, dashboards para IPTV e hospedagens de vídeo que escondem links ilegais. O relatório indica uma série de ferramentas e sites que oferecem serviços deste tipo.
Outro ponto que chama atenção no relatório da MPA é o alerta que a organização faz para serviços de renome como o Baidu – site usado pela maioria dos chineses como substituto ao Google – e o Telegram. Segundo a Motion Picture Association, estas companhias não fazem tudo o que poderiam fazer para coibir a pirataria em seus canais, e deveriam se atentar mais ao problema.
Para ler a notícia original, acesse o site TorrentFreak.
