Pirataria

Qual o perfil de um consumidor pirata?

Simpósio digital da DTVE discutiu as novas tendências da pirataria em tempos de pandemia e obteve um perfil geral destes consumidores.

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Para o mês de março, a Digital TV Europe (DTVE) organizou um simpósio digital para debater o impacto da pandemia de Covid-19 no mercado de pirataria audiovisual. Além das novas tendências e de possíveis estratégias para suprimir a atividade ilegal, o simpósio também permitiu que se entendesse mais sobre o perfil daquele que busca a pirataria.

Na apresentação conduzida por Maria Rua Aguete, diretora sênior de pesquisas em entretenimento visual, e Max Signorelli, analista sênior de TV e vídeos online – ambos da empresa de pesquisas Omdia –, um segmento foi dedicado para compreender melhor as características e hábitos dos consumidores ilegais de conteúdo audiovisual. Este entendimento é importante para que estratégias de combate à pirataria sejam pensadas e aplicadas de modo mais eficiente, de acordo com as especificidades dos envolvidos.

Dentre os países listados nas pesquisas da Omdia, o Brasil é o segundo em termos da taxa de pirataria para vídeos online, atrás apenas da Índia, que lidera o ranking com folga. Uma constante para todos é a composição etária dos piratas, com a população jovem sendo a maior consumidora de conteúdo audiovisual ilegal, e a “gratuidade” do serviço sendo o principal motivo de engajamento.

Outro dado interessante descoberto pela Omdia diz respeito aos hábitos de consumo legal dos piratas, que é em média maior quando se compara com aqueles que não se engajam com a pirataria de forma alguma. Apesar de a apresentação da Omdia não ter explicitado, este fato pode indicar como os próprios consumidores piratas têm noção das falhas do serviço, preferindo em muitos casos a alternativa legal.

O simpósio pode ser assistido on-demand acessando o link.

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