Pirataria

Brasil aumentou cerco à pirataria em 2020

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Em sua coluna no portal UOL, o jornalista Ricardo Feltrin faz uma análise sobre o combate à pirataria no Brasil. Apesar de há quase 20 anos os canais pagos enfrentarem no país a chamada “indústria da pirataria”, Feltrin chama a atenção para um fato inédito que se iniciou este ano e veio fortalecer essa luta. A TV paga ganhou dois poderosos aliados: os serviços de streaming e, principalmente, os governos de vários países.

Segundo a análise, a entrada dos governos nessa briga é não só a grande novidade, mas também o que começou a fazer diferença, de fato, em 2020. No Brasil o combate se tornou trabalho de uma força-tarefa que inclui polícias Civil e Federal (e de fronteiras), Receita Federal, Anatel, Ministério da Justiça, a MPA (Motion Pictures Association), a Alianza (focada em pirataria na América Latina) e a ABTA (Associação Brasileira de TVs por Assinatura), além dos governos de países, por meio de suas embaixadas.

Como resultado, 2020 ficará marcado como o ano em que as autoridades brasileiras mais apreenderam equipamentos destinados ao furto de sinal e conteúdo tanto de TVs por assinatura como de serviços de streaming.

Foram cerca de 1 milhão de Box TVs apreendidas nas fronteiras e portos do país. A estimativa é que o total de prejuízo do setor “pirata”, só no Brasil, tenha superado R$ 700 milhões só em equipamentos (sem incluir a cobrança de “mensalidades” pelo serviço ilegal).

O prejuízo também é maior porque agora os governos de muitos países estão dando apoio a esse tipo de operação, banindo também aplicativos e derrubando sites e servidores que abrigam conteúdo pirateado.

Veja aqui a análise de Ricardo Feltrin.

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