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UOL: Pornhub reduz pirataria de conteúdo pornô

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O site Pornhub está ajudando sem querer a diminuir a pirataria. Matéria publicada na coluna Splash, do jornalista Ricardo Feltrin, no UOL, informa que a pirataria de conteúdo audiovisual sexual tem diminuído desde a última segunda-feira, dia 14. O fato inédito no mundo erótico, diz Feltrin, é uma decorrência da denúncia contra o Pornhub, um dos maiores sites de pornografia no mundo, que vinha disseminando conteúdo com menores de idade e de violência sexual —inclusive estupros.

O motivo da queda, segundo Clayton Nunes, CEO da Brasileirinhas —maior produtora de conteúdo adulto no país, é que os “piratas” que ora estão sendo punidos por postarem vídeos com estupros ou com menores são os mesmos que também postam conteúdo sexual “regular” pirateados.

Segundo a coluna, antes do escândalo, o Brasileirinhas pedia exclusão (por meio de notificação) de 500 vídeos diários da plataforma Pornhub. Eram vídeos da produtora pirateados e “subidos” no site de forma clandestina. Agora esse número tem sido zero. Nunes detalhou os números de vídeos de propriedade da Brasileirinhas que foram identificados em outros sites do gênero do Pornhub: XVideos – 732 vídeos/dia (em média); XHamster – 521 vídeos/dia; SpankBang – 313 vídeos/dia.

Segundo o CEO, normalmente, após uma notificação os sites tiram rapidamente os vídeos, mas como há descontrole no “upload” de conteúdo, em questão de dias (ou às vezes só de horas) o conteúdo já volta ao site.

Dessa vez, porém, não está sendo assim. No entanto, mesmo ele não tem esperança de que essa situação se mantenha. Os piratas cedo ou tarde dão um jeito de voltar ao jogo.

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